Loures contesta fecho <br/>de Centro de Emprego

Dezenas de pessoas concentraram-se sexta-feira, 23, frente ao Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, em Lisboa, para protestar contra o encerramento do Centro de Emprego de Moscavide, situado em Sacavém. Para além de Moscavide e Sacavém, o Centro serve as localidades de Camarate, Prior Velho, Portela, Bobadela, São João da Talha e Santa Iria da Azoia e o seu fecho obriga à deslocação de cinco mil utentes para Loures, contribuindo para «uma maior fragilização e penalização de quem já se encontra numa situação muito difícil», realçou à Lusa Luís Miguens, activista do Movimento de Trabalhadores Desempregados, estrutura promotora da iniciativa. 
Uma semana antes, a 16 de Outubro, autarcas do município de Loures juntaram-se numa conferência de imprensa para denunciarem uma «situação injusta, inadequada e inaceitável» que «vai exigir que a população mais carenciada se desloque até à sede do concelho, com custos muito elevados», considerou Bernardino Soares.
O presidente da Câmara Municipal de Loures, de acordo com informação constante no sítio do executivo, revelou, por outro lado, que as autarquias «não foram ouvidas em todo este processo» e garantiu que «vamos exigir que o Centro de Emprego seja reaberto», o que, aliás, já fizeram em reunião como o delegado Regional de Lisboa e Vale do Tejo do IEFP, e através da aprovação de uma moção em reunião de Câmara, aduziu.




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